“O nosso rosto
diz ao mundo quem somos, desencadeando um caleidoscópio de emoções”. Ainda que
as fotografias do percurso de Katie apelem ao impressionismo, acima de tudo,
espoletam discussões sobre o que nos define como seres humanos de díspares
identidades. A conciliação da expressão do olhar, do posicionamento das mãos, do
equipamento médico e a permanência da família demonstra não só a essência da
abertura de uma nova “porta para o futuro”, como também o imutável e
incondicional apoio familiar. As subliminares mensagens proporcionadas pelas
chocantes fotografias de Lynn Johnson e Maggie Stebber conferem, deste modo, um
caráter emotivo e empático ao artigo.
Conforme o
avanço da medicina, novos desafios vão surgindo. À medida que o leitor se
confronta com testemunhos de alguns dos 11 cirurgiões envolvidos neste, mais a
relevância deste procedimento é realçada. Segundo os especialistas, a
importância do mesmo não deverá estar correlacionado com embelezamento
estético, mas sim com a sua proficuidade, sendo encarado como uma mais-valia que
pode mudar a vida de alguém que, por inúmeras e variadas razões, vê o seu rosto
ficar desfigurado.
Na capa, Katie segura um ramo de flores
enquanto a luz parece refletir no seu rosto ao olhar para o exterior, como uma
promessa de um futuro. Assim, ao desencadear sentimentos de ternura, a notícia transparece
não só a prontidão médica ao abraçar este projeto, ainda considerado
experimental, como também o poder das segundas oportunidades.
Nísia e Mariana | 12.º B
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