Na Biblioteca Henriques Nogueira
"Nem a Constituição dos Estados Unidos (1777, aprovada em 1778) nem a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão (França, 1789) dedicaram uma linha aos direitos das mulheres, apesar de elas representarem, habitualmente, mais de metade da população. Até há pouco tempo, nascer mulher era uma condenação à servidão: do pai, primeiro; do marido, depois; mais tarde, do filho mais velho ou de um irmão, se, não tendo morrido de parto, tivesse chegado à condição de viúva. Embora pareça absurdo, ainda existem limitações semelhantes em alguns países, com destaque para a Arábia Saudita, mas não é caso único. No resto do mundo, só muito recentemente as mulheres puderam dispor das suas vidas Quanto aos seus corpos, até na Europa se sucedem violações ou abusos como o Movimento #MeToo veio demonstrar. Face a esta realidade, que fizeram as mulheres? mas resignaram-se, outras bateram-se pelo lugar a que achavam ter direito. Nesta edição, evocamos exemplos das duas posições, mas principalmente das que, contra ventos e marés, tornaram possível a situação melhorzinha em que nascem e crescem as jovens do século XXI."
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